Quanto custa manter um imóvel além da parcela ou aluguel?

22 de julho de 2025

Ao comprar ou alugar um imóvel, é comum focar apenas no valor da parcela do financiamento ou do aluguel. Mas a verdade é que o custo de manter um imóvel vai muito além disso e entender todos os gastos envolvidos é essencial para um bom planejamento financeiro e para evitar surpresas no orçamento.

Neste artigo, explicamos os principais custos fixos e variáveis que você deve considerar ao manter um imóvel, seja como proprietário ou inquilino.



1. Condomínio

Se o imóvel estiver em um condomínio, este será um dos principais custos mensais. O valor varia de acordo com a infraestrutura (portaria 24h, elevadores, piscina, academia, etc.), número de unidades, localização e administração.

Importante:

  • Alguns condomínios cobram 13ª cota ou fundo de reserva

  • Inquilinos normalmente pagam o condomínio ordinário

  • Proprietários são responsáveis pelas taxas extraordinárias (obras, fundo de reserva etc.)



2. IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano)

Trata-se de um imposto anual, cobrado pela prefeitura com base no valor venal do imóvel. Pode ser pago à vista com desconto ou parcelado em até 10 vezes, dependendo do município.

Quem paga?

  • Na locação, geralmente o inquilino arca com o IPTU (verificar no contrato)

  • Na compra, o proprietário deve estar com os pagamentos em dia para a transferência



3. Manutenção e conservação

Manter um imóvel bem cuidado gera custo, e negligenciar pode sair ainda mais caro. Entre os principais itens, estão:

  • Pintura, reparos hidráulicos e elétricos

  • Limpeza e dedetização periódica

  • Equipamentos como ar-condicionado, portões automáticos ou elevadores (em casas ou edifícios)

Dica: Imóveis usados ou mais antigos tendem a demandar manutenção mais frequente.



4. Contas de consumo

Mesmo imóveis desocupados geram gastos mínimos. Em uso, esses são os principais:

  • Luz e água

  • Gás (encanado ou de botijão)

  • Internet e TV a cabo

  • Taxas de coleta de lixo ou iluminação pública (em alguns municípios)

Inquilinos geralmente arcam com todas essas despesas, e compradores devem incluí-las na previsão de custos mensais.



5. Seguro residencial

Não é obrigatório, mas altamente recomendado, especialmente em imóveis financiados ou alugados. O seguro pode cobrir:

  • Incêndios, raios e explosões

  • Danos elétricos

  • Roubo e furto

  • Assistência 24h (chaveiro, encanador, eletricista etc.)

Custo médio: a partir de R$ 20 a R$ 80 por mês, dependendo da cobertura.



6. Taxas bancárias e administrativas

Se o imóvel estiver financiado, há custos como:

  • Taxa de manutenção do contrato

  • Seguro MIP e DFI (obrigatórios no financiamento bancário)

  • Correção monetária da dívida pelo IPCA ou TR

No caso de imóveis para aluguel administrados por imobiliárias, o proprietário também arca com:

  • Taxa de administração

  • Taxa de intermediação na locação

  • Taxas para renovação ou rescisão contratual



Conclusão

Ao olhar apenas para o valor da parcela ou aluguel, é fácil subestimar o custo real de manter um imóvel. Entender e prever todos os gastos ajuda a tomar decisões mais conscientes — seja na hora de comprar, alugar ou até investir em imóveis.



Dica da Imobiliária

Antes de fechar negócio, peça o histórico de custos do imóvel. Aqui na Pacta, orientamos você em cada detalhe da compra ou locação, com total transparência sobre as despesas envolvidas.

Quer saber o custo real de manter um imóvel que está de olho? Fale com a gente!

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